Paleotocas

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A região entre as cidades de Tabaí e Fazenda Vilanova possui uma alta quantidade de paleotocas, segundo estudos de profissionais e alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, há um agrupamento de túneis em cada elevação desta região.

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As paleotocas são, popularmente, tocas cavadas por animais extintos que viviam em parte em abrigo subterrâneos há mais de 10 mil anos atrás. Assim como atualmente os tatus, as corujas buraqueiras e outros animais se abrigam em tocas que eles mesmos escavam, no passado existiram animais que cavaram abrigos. Portanto, o termo paleotocas se aplica apenas a tocas de animais extintos. Quando as paleotocas estão preenchidas por sedimentos, chamam-se crotovinas. As paleotocas são, portanto, os maiores e mais bem preservados icnofósseis do mundo.

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Em Fazenda Vilanova há registro da ocorrência de dezenas de formações, mas em sua grande maioria, preenchidas. Na localidade de Fazenda Juliana há uma formação aberta, com a entrada mais estreita e túneis amplos que permitem a movimentação.

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Para a detecção de paleotocas nesta região foi acompanhado durante os últimos 2 anos a duplicação da rodovia BR-386 ao longo dos 17 km entre as cidades de Fazenda Vilanova e Tabaí, que produziu uma sequencia de grandes cortes antropogênicos.  Foram acompanhados 15 cortes com alturas entre 4 e 20 m e com comprimentos entre aproximadamente 100 e 500 m.

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A conclusão das equipes é de que, considerando que 26% dos cortes apresentam paleotocas e que estes cortes expõem apenas uma porção muito restrita das respectivas elevações, concluímos que nesta região há uma alta densidade de paleotocas, provavelmente com pelo menos um agrupamento de túneis por elevação.